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domingo, 5 de junho de 2016
terça-feira, 22 de março de 2016
É Normal?
Eis aqui uma palavra que irrita: normal.
Essa palavra deriva de outra: norma.
Não existe uma norma absoluta para a vida, para a felicidade. Cada pessoa tem sua receita para o bem viver que é variável e individual.
Dizer que uma pessoa não é normal só porque tem um modo de vida diferente do nosso é puro egoísmo. O que é adequado para um, pode não ser para outro. Por isso, temos que ser nós mesmos, sem querer imitar nenhum presunçoso que se diga normal.
Cada ser humano é único. O certo é ser você mesmo!
domingo, 14 de fevereiro de 2016
MAIS UM LANÇAMENTO
Temos o prazer de anunciar mais uma publicação da autora Lucyana Mutarelli. Trata-se do livro "EU, A VOVÓ E AS FORMIGAS". Uma bela obra repleta de carinho e simplicidade! eis aqui um trecho:
"Estar na sala de aula era uma situação curiosa e
contraditória. Sentia-me completamente sozinha. Como
isso era possível se eu estava rodeada de pessoas? Tinha
os outros alunos, a professora... Aprendi que a solidão não
é a ausência de pessoas e sim um sentimento, um estado
de espírito. Um vazio na alma. Só me sentia bem quando
voltava para a casa. Queria descansar daquilo tudo, mas
não era possível porque também havia a lição de casa.
Não bastava tudo o que aprendíamos na escola e as
atividades escolares. Não! Sempre havia algo para fazer à
tarde.
Certa vez, perguntei para vovó enquanto fazia lição de
casa:
— Vovó. Por que é necessário ir à escola?
— Para apreender a ler, escrever, fazer continhas – disse
ela.
Se fosse só para isso mesmo, seria ótimo! Ler é
importantíssimo! Escrever também! Fazer algumas contas
também é essencial. Usamos na vida. O problema é que,
além de tudo isso que vovó falou, a escola também passa
muitos conhecimentos que só são úteis para realizar as
provas.
Estava fazendo uma lição de casa que estava me deixando
muito cansada. Levantei para esticar as pernas. Caminho
pela cozinha e o que encontro? Elas! As formigas!
Sumiram por um tempo, mas voltaram! Agachei para
olhar mais de perto. Elas iam e vinham. Sentia uma
enorme simpatia por aqueles minúsculos bichinhos.
Cheguei a pensar: se as pessoas têm tantos tipos de
animais de estimação, por que elas nunca pensam em
adotar uma formiga? Ou melhor, várias delas."
contraditória. Sentia-me completamente sozinha. Como
isso era possível se eu estava rodeada de pessoas? Tinha
os outros alunos, a professora... Aprendi que a solidão não
é a ausência de pessoas e sim um sentimento, um estado
de espírito. Um vazio na alma. Só me sentia bem quando
voltava para a casa. Queria descansar daquilo tudo, mas
não era possível porque também havia a lição de casa.
Não bastava tudo o que aprendíamos na escola e as
atividades escolares. Não! Sempre havia algo para fazer à
tarde.
Certa vez, perguntei para vovó enquanto fazia lição de
casa:
— Vovó. Por que é necessário ir à escola?
— Para apreender a ler, escrever, fazer continhas – disse
ela.
Se fosse só para isso mesmo, seria ótimo! Ler é
importantíssimo! Escrever também! Fazer algumas contas
também é essencial. Usamos na vida. O problema é que,
além de tudo isso que vovó falou, a escola também passa
muitos conhecimentos que só são úteis para realizar as
provas.
Estava fazendo uma lição de casa que estava me deixando
muito cansada. Levantei para esticar as pernas. Caminho
pela cozinha e o que encontro? Elas! As formigas!
Sumiram por um tempo, mas voltaram! Agachei para
olhar mais de perto. Elas iam e vinham. Sentia uma
enorme simpatia por aqueles minúsculos bichinhos.
Cheguei a pensar: se as pessoas têm tantos tipos de
animais de estimação, por que elas nunca pensam em
adotar uma formiga? Ou melhor, várias delas."
Links para a compra:
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Um Tempo sem Cronometragem
Hoje já é dia primeiro de Janeiro! Nesta época, sempre tenho um pensamento surreal: e se parassem de cronometrar o tempo? Se não existissem mais anos, meses e datas? Só existissem dias sem número.
Para marcar algo, não seria necessário combinar uma data. Só assim: daqui dois dias, daqui três dias, daqui trinta dias etc.
Não haveria mais idades, não haveria mais tantos números: 1980, 1985, 1990, 2000, 2012, 2013, 2015, 2016... Dia 10 de Maio, dia dois de Fevereiro, mês quatro, mês cinco, mês seis, dez... Ufa! Quantos números! Até cansa! E se largássemos tudo isso? Seria estranho, mas libertador. Comemoraríamos Natais e aniversários só quando tivéssemos vontade. Nada de ficar contando os dias na folhinha para realizar algo que queremos. Faríamos o que quiséssemos, quando quiséssemos. Nada de marcar uma data. Poderíamos ter a idade que quisermos, que pensamos ter... E prosseguir sempre os nossos sonhos sem deixar para o ano que vem, pois os anos não existiriam mais. Na verdade, nunca existiram, foram inventados.
domingo, 6 de dezembro de 2015
O Coelho e o Cachorro
Eram dois vizinhos.
O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai.
O doido comprou um pastor alemão. Papo de vizinho:
- Mas ele vai comer o meu coelho.
- De jeito nenhum. Imagina! O meu pastor é filhote. Vão crescer juntos, pegar amizade. Entendo de bicho. Problema nenhum.
E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa.
As crianças, felizes.
Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso na sexta-feira. No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha. Pasmo. Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, é claro, morto.
Quase mataram o cachorro...
- O vizinho estava certo.
E agora, meu Deus?
- E agora?
A primeira providencia foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança.
- Claro, só podia dar nisso.
Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar.
- E agora?
Todos se olhavam. O cachorro rosnando lá fora, lambendo as pancadas.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
- Cala a boca!
Não se sabe exatamente de quem foi a ideia, mas era infalível.
- Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e coloca na casinha dele no quintal.
Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram. Ate perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco.
Umas três horas depois eles ouvem a vizinhança chegar. Notam o alarido e os gritos das crianças. Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater a porta. Branco, lívido, assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho... O coelho...
- O que tem o coelho?
- Morreu!
Todos:
- Morreu? Ainda hoje de tarde parecia tão bem...
- Morreu na sexta-feira!
- Na sexta?
- Foi. Antes de a gente viajar as crianças enterraram ele no fundo do quintal!
A historia termina aqui.
O que aconteceu depois não interessa.
Nem ninguém sabe.
Mas o personagem que mais me cativa nesta historia toda, o protagonista da historia, é o cachorro.
Imagine o pobre do cachorro que, desde sexta-feira, procurava em vão pelo amigo de infância, o coelho.
Depois de muito farejar, descobre o corpo.
Morto.
Enterrado.
O que faz ele?
Provavelmente com o coração partido, desenterra o pobrezinho e vai mostrar para os seus donos.
Provavelmente estivesse ate chorando, quando começou a levar porrada de tudo quanto é lado.
O cachorro é o herói!
O bandido é o dono do cachorro.
O ser humano.
Sim, nós mesmos, que não pensamos duas vezes.
Para nos o cachorro é o irracional, o assassino confesso.
E o homem continua achando que um banho, um secador de cabelos e um perfume disfarçam a hipocrisia, o animal desconfiado que tem dentro de nós.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
Não sou Obrigada
"Você não é obrigado a nada.
Você não precisa casar, nem ter filhos, se nunca desejou. Nem fazer
compras em Miami. Não precisa ter aquela bolsa marrom, não precisa
ter carro, nem amar bicicletas, não precisa meditar.
Só precisa ter cachorro se quiser. Entender de vinho: não precisa. Barco, casa no campo, Rolex, ereção toda vez, cozinha gourmet, perfil no Instagram... Não precisa. Você não é obrigado a gostar de carnaval, nem de samba, nem de forró, nem de jazz.
Você não é obrigado a ser extrovertido. Não precisa gostar de praia. Nem de sexo você é obrigado a gostar. Balada, barzinho, cinema. Missa no domingo. Reunião de família. Não, você não é um ET se não estiver afim.
Acordar cedo, fazer exercício, conhecer os clássicos, assistir os filmes do Oscar, a banda de garagem que ninguém conhece. Você também não precisa conhecer. Paris, Nova York, Londres...
Gosta muito de viajar? Não? Então não vá! Tá sem namorado? Alguém vai dizer que você não é feliz por isso. E é mentira. Seu cabelo não precisa ser alisado. Nem você vai ser muito mais feliz se for magro ou magra. Também não precisa gostar de comer.
Peça curinga no guarda-roupa, perfume francês, dentadura perfeita, curriculum vitae, escapulário. Sucesso. Não, você não precisa dele. Se for para ser obrigado, nem feliz você precisa ser."
Só precisa ter cachorro se quiser. Entender de vinho: não precisa. Barco, casa no campo, Rolex, ereção toda vez, cozinha gourmet, perfil no Instagram... Não precisa. Você não é obrigado a gostar de carnaval, nem de samba, nem de forró, nem de jazz.
Você não é obrigado a ser extrovertido. Não precisa gostar de praia. Nem de sexo você é obrigado a gostar. Balada, barzinho, cinema. Missa no domingo. Reunião de família. Não, você não é um ET se não estiver afim.
Acordar cedo, fazer exercício, conhecer os clássicos, assistir os filmes do Oscar, a banda de garagem que ninguém conhece. Você também não precisa conhecer. Paris, Nova York, Londres...
Gosta muito de viajar? Não? Então não vá! Tá sem namorado? Alguém vai dizer que você não é feliz por isso. E é mentira. Seu cabelo não precisa ser alisado. Nem você vai ser muito mais feliz se for magro ou magra. Também não precisa gostar de comer.
Peça curinga no guarda-roupa, perfume francês, dentadura perfeita, curriculum vitae, escapulário. Sucesso. Não, você não precisa dele. Se for para ser obrigado, nem feliz você precisa ser."
Nelson Barros
sábado, 26 de setembro de 2015
Carl Jung
Eis aqui um pensador e estudioso que admiro muito! Fundador da terapia analítica, ele valoriza muito a criatividade, a fantasia e o sonho, itens tão importante para se escrever um livro ou produzir uma obra de arte. Segue aqui um pequeno texto dele:
A Força do Poder Criativo
As biografias dos grandes artistas tornam abundantemente claro que o desejo criativo é frequentemente tão imperioso que demole a sua humanidade e subjuga tudo ao serviço do trabalho, até mesmo à custa da saúde e bem-estar de um vulgar ser humano. O trabalho por nascer na psique do artista é uma força da natureza que alcança o seu fim, tanto por poder tirânico como por astúcia vil da própria natureza, independentemente do destino pessoal do homem que é o seu veículo.Carl Jung, in 'On the Relation of Analytical Psychology to Poetry'
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
Mais uma Novidade!
Para quem gosta de dar boas gargalhadas, eis aqui uma ótima novidade fresquinha! O Livro do Stand Up Comedy! Para rir até dizer chega!
Sinopse: Um divertidíssimo livro que aborda situações cotidianas de maneira muito engraçada e contadas no estilo Stand Up Comedy. Garante boas risadas e gargalhadas.
Uma breve degustação:
— Alô?
— Bom
dia! Com quem eu falo? — geralmente ligam bem cedo.
— Com
Tavares.
— Bom
dia, seu Tavares! Tudo bem? É com o senhor mesmo que preciso falar.
O meu nome é Bernadete. Sou representante da empresa Água na Boca.
— O
que é isso? Um restaurante?
— Há,
há, há. O senhor é muito bem-humorado, seu Tavares! Na verdade é
uma empresa de purificadores de água.
—Ah...
—
Senhor
Tavares, estou ligando porque tenho uma oferta incrível para
oferecer. O nosso purificador mais moderno está saindo por um preço
incrível!
—
Obrigado,
mas não estou interessado em adquirir um purificador.
— Mas
senhor Tavares! Não é um purificador qualquer. É o nosso
purificador Água na Boca! Ele é todo feito com matérias-primas
importadas, é conhecido mundialmente, foi aprovado pelos órgãos de
saúde mais exigentes e várias pessoas famosas utilizam.
— Eu
entendo. Mas não estou interessado. Tchau.
— Não!
Espere! Não desligue! Eu ainda não falei o preço! — exclamou a
mulher desesperada.
— Está
bem! Fale!
— Olha!
Por esse precinho especial, tenho certeza que o senhor fechará
negócio.
— Acho
pouco provável. Mas fale o preço!
—
Lembrando
que podemos parcelar em duas vezes ou em até quatro se o senhor
preferir.
— Ok.
Fale o preço!
— Então
o senhor prefere pagar à vista, em duas ou quatro parcelas?
— Quero
saber o preço – respondeu Tavares já perdendo a paciência.
—
Então,
senhor Tavares. O valor total é de mil novecentos e noventa e nove
reais e noventa e nove centavos.
— O
QUÊ??? TUDO ISSO!!!
— Está
na promoção. Também podemos parcelar.
— Olha,
moça. Você vai me desculpar, mas quase dois mil é demais para um
filtro.
— Não
é filtro, senhor. É o nosso purificador.
— Mesmo
se esse treco transformasse a água em vinho, ainda está caro.
— E
se parcelarmos em quatro vezes para o senhor?
— Não
quero! Obrigado!
— Então
estaremos vendo o que poderemos estar fazendo pelo senhor. (É assim
mesmo! Telemarketing adora praticar o gerundismo!)
— Nem
perca o seu tempo, moça! Já falei que não quero essa geringonça!
Neste
instante, surge uma pequena pausa. Tavares estranha:
— EI!
CADÊ VOCÊ, MOCINHA! OLHA LÁ, HEIM! JÁ FALEI QUE NÃO VOU QUERER O
FILTRO!
Em
seguida, a tele chata volta a falar ainda mais atacada:
— Seu
Tavares! Verifiquei aqui no sistema e encontrei uma oportunidade
ainda melhor para o senhor! Poderemos lhe fazer um desconto onde o
senhor só pagará mil novecentos e cinquenta reais em dez parcelas
de cento e noventa e cinco reais sem juros. Não é maravilhoso?
— Só
será maravilhoso o dia em que inventarem um aparelho telefônico que
bloqueie telemarketing.
—
Então,
seu Tavares. Agora só preciso confirmar alguns dados com o senhor
para estarmos enviando o nosso exclusivo purificador à sua casa.
— Mas
minha filha! Eu já falei que não quero essa porcaria!
— Seu
Tavares! O senhor vai perder uma oportunidade dessas? Já sei! E se o
senhor começar a pagar as prestações somente a partir do ano que
vem?
— Eu
só queria saber quem foi o desgraçado que te deu meu telefone.
— E
então? Podemos fechar negócio?
— VOCÊ
É LOUCA OU O QUÊ? QUANTAS VEZES EU TENHO QUE FALAR QUE NÃO QUERO
ESSA COISA QUE VOCÊS ESTÃO QUERENDO ME VENDER. NÃO ADIANTA BAIXAR
O PREÇO, NÃO ADIANTA PARCELAR MAIS VEZES, NÃO ADIANTA DIZER QUE
PAGAREI O ANO QUE VEM OU DAQUI A CEM ANOS! NÃO QUERO ESSE TRAMBOLHO!
QUE PARTE DO NÃO VOCÊ NÃO ENTENDEU?
— E
se fizermos em parcelas de cem reais?
— NEM
EM PARCELAS DE UM REAL. NÃO QUERO, NÃO QUERO, NÃO QUERO! FUI CLARO
OU QUER QUE EU DESENHE?
— Mas
senhor Tavares...
Tu,
tu, tu, tu, tu, tu, tu... Pronto! O senhor Tavares desligou o
telefone. Mas não pensem que a história acaba aqui. Daqui a alguns
dias, a empresa certamente ligará de novo. Haja paciência!
Lojas para a Compra (Versão em papel e e-book!):
sexta-feira, 31 de julho de 2015
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Os Sonhos
Bom
dia, boa tarde ou boa noite conforme o momento que você está lendo
esta publicação.
Quero
falar aqui sobre algo muito importante que faz parte da vida de cada
um: o sonho. Algo tão benéfico e, ao mesmo tempo, tão esquecido.
Existem
vários tipos de sonho; aquele que temos enquanto dormimos, os que
sonhamos acordados e aqueles que são aspirações, desejos,
vontades...
Os
sonhos que temos enquanto dormimos costumam ser estranhíssimos!
Muitos até assustadores! Revelam muito, embora suas mensagens são
difíceis de decifrar. É preciso muita observação e análise para
entender. Uma boa dica é fazer anotações logo ao acordar. Assim,
cria-se um roteiro para interpretá-los e, dessa forma, não corremos
o risco de esquecê-los. Também vale a pena pesquisar sobre os
elementos sonhados em sites de busca ou livros. É possível até
recorrer à ajuda especializada.
Já
os sonhos que temos acordados são, geralmente, muito agradáveis e
nos dão um enorme bem-estar; trata-se das nossas fantasias. E a
imaginação capricha mesmo. Imaginamos cenas e situações
agradabilíssimas! Quem nunca teve um devaneio e se sentiu muito
feliz com isso? É muito bom sair da realidade e tirar os pés do
chão em certos momentos. Isso é sonhar acordado!
Tem
também os sonhos que são nossas metas, aspirações e objetivos.
Quando os alcançamos, nos sentimos realizados e vitoriosos. Há quem
diga que somente esses tipos de sonhos que nos fazem bem. Tudo porque
eles nos impulsionam e nos fazem seguir em frente rumo aos nossos
desejos.
Concordo
que os sonhos em forma de objetivos são bons, são importantes. Mas
as outras formas de sonhar também são ótimas e fazem parte da
vida. Em certas ocasiões é necessário nos desligarmos da realidade
para não enlouquecermos. É aí que embarcamos nas nossas fantasias.
Também é necessário dormirmos. Dormir para descansar. Dormir para
libertar a alma de tantos pensamentos e preocupações. Dormir para
que nossa mente projete imagens, sons e cenas que, a princípio,
parecem não fazerem sentido. Mas o significado é sempre mais
profundo do que imaginamos.
Lucyana Mutarelli
Lucyana Mutarelli
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