Aqui vai um presente para meus amigos leitores. Um trecho do livro Poder Invisível para que vocês conheçam um pouco do trabalho da autora Lucyana Mutarelli:
"Ludmila prestou atenção
em tudo o que estava a sua volta. Notou que havia na parede muitos
quadros com imagens de pessoas tristes e desanimadas. Percebeu também
que em cima da mesa da sala estava um remédio psiquiátrico
fortíssimo.Logo que dona Cacilda
voltou com a água, Ludmila comentou:- Você tem muitos
quadros!- Sim. São pôsteres
de artistas que eu mandei emoldurar.- Você está tomando
este medicamento – perguntou Ludmila apontando para o remédio.- Estou. O psiquiatra
receitou. É um antidepressivo. Eu ando muito deprimida.Ludmila bebeu a água e
perguntou:- Tem algum motivo para
você estar assim?- Não sei... A verdade
é que já tem um certo tempo que me sinto assim.- Você tem pensamentos
tristes?- Sim. E como! Fico
pensando no meu passado, em tudo o que não deu certo, tudo o que foi
ruim...- Meu Deus! Pare já
com isso! Passe a ter pensamentos bons, agradáveis, construtivos!- Falar é fácil!
Difícil é por em prática.- Comece com atitudes
simples. Busque recordações agradáveis que você já viveu... Ouça
músicas que gosta... Faça atividades prazerosas. Um bom começo
seria tirar esses quadros da parede.- Mas por quê? Eu
gosto tanto de quadros...- Perceba como as
pessoas desses quadros estão com expressões muito tristes.Dona Cacilda observou
os quadros atentamente e concordou:- Realmente! Esses
quadros são muito tristes. Mas não tenho coragem de retirá-los.
Não quero minhas paredes sem imagens.- Você poderá
substituí-los por outros. Pode colocar quadros com imagens mais
agradáveis. Pendurar lindas paisagens, pessoas sorrindo, se
divertindo...- É... Você tem
razão! Eu preciso muito realizar ações para acabar com minha
depressão. Ultimamente, a única ação que tenho feito é tomar
meus antidepressivos.- E você nota alguma
melhora com os medicamentos?- Sinto apenas uma
pequena melhora.- Quer mais uma dica?- Claro!- Não diga e nem pense
mais que seus remédios são antidepressivos. O prefixo “anti”
não exclui a palavra “depressivo”. Com isso, a sua mente
interpreta o antidepressivo como depressivo. A nossa cabeça não
processa muito bem palavras e prefixos negativos. Se você for a uma
passeata antiguerra, na verdade, estará, de uma certa forma,
atraindo a guerra para você.- Deus me livre!- O certo seria ir a
uma passeata pela paz.- Interessante... Mas
então como devo referir-me a meus remédios?- Que tal chamá-los de
remédios em prol da alegria? - propôs Ludmila sorrindo.- Puxa! Amei! Vou até
colar uma etiqueta com esse nome!Dona Cacilda abriu uma
gaveta sorrindo, pegou uma etiqueta adesiva e escreveu:“REMÉDIO EM PROL DA
ALEGRIA!”
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