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terça-feira, 25 de junho de 2013

Trecho do Livro Poder Invisível



Aqui vai um presente para meus amigos leitores. Um trecho do livro Poder Invisível para que vocês conheçam um pouco do trabalho da autora Lucyana Mutarelli:

"Ludmila prestou atenção em tudo o que estava a sua volta. Notou que havia na parede muitos quadros com imagens de pessoas tristes e desanimadas. Percebeu também que em cima da mesa da sala estava um remédio psiquiátrico fortíssimo.Logo que dona Cacilda voltou com a água, Ludmila comentou:- Você tem muitos quadros!- Sim. São pôsteres de artistas que eu mandei emoldurar.- Você está tomando este medicamento – perguntou Ludmila apontando para o remédio.- Estou. O psiquiatra receitou. É um antidepressivo. Eu ando muito deprimida.Ludmila bebeu a água e perguntou:- Tem algum motivo para você estar assim?- Não sei... A verdade é que já tem um certo tempo que me sinto assim.- Você tem pensamentos tristes?- Sim. E como! Fico pensando no meu passado, em tudo o que não deu certo, tudo o que foi ruim...- Meu Deus! Pare já com isso! Passe a ter pensamentos bons, agradáveis, construtivos!- Falar é fácil! Difícil é por em prática.- Comece com atitudes simples. Busque recordações agradáveis que você já viveu... Ouça músicas que gosta... Faça atividades prazerosas. Um bom começo seria tirar esses quadros da parede.- Mas por quê? Eu gosto tanto de quadros...- Perceba como as pessoas desses quadros estão com expressões muito tristes.Dona Cacilda observou os quadros atentamente e concordou:- Realmente! Esses quadros são muito tristes. Mas não tenho coragem de retirá-los. Não quero minhas paredes sem imagens.- Você poderá substituí-los por outros. Pode colocar quadros com imagens mais agradáveis. Pendurar lindas paisagens, pessoas sorrindo, se divertindo...- É... Você tem razão! Eu preciso muito realizar ações para acabar com minha depressão. Ultimamente, a única ação que tenho feito é tomar meus antidepressivos.- E você nota alguma melhora com os medicamentos?- Sinto apenas uma pequena melhora.- Quer mais uma dica?- Claro!- Não diga e nem pense mais que seus remédios são antidepressivos. O prefixo “anti” não exclui a palavra “depressivo”. Com isso, a sua mente interpreta o antidepressivo como depressivo. A nossa cabeça não processa muito bem palavras e prefixos negativos. Se você for a uma passeata antiguerra, na verdade, estará, de uma certa forma, atraindo a guerra para você.- Deus me livre!- O certo seria ir a uma passeata pela paz.- Interessante... Mas então como devo referir-me a meus remédios?- Que tal chamá-los de remédios em prol da alegria? - propôs Ludmila sorrindo.- Puxa! Amei! Vou até colar uma etiqueta com esse nome!Dona Cacilda abriu uma gaveta sorrindo, pegou uma etiqueta adesiva e escreveu:“REMÉDIO EM PROL DA ALEGRIA!”

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